terça-feira, 27 de abril de 2010

A Ásia está localizada a oeste do meridiano de Greenwich, ou seja, no oriente, o continente está situado no hemisfério norte. De todos os continentes existentes a Ásia se estabelece como o maior, sua área é de 44 milhões de quilômetros quadrados.

Os limites de fronteira que existem no continente asiático são: ao norte Oceano Glacial Ártico, ao sul Oceano Índico, a leste Oceano Pacífico, a oeste Mar Vermelho, que o separa do continente africano, o Mar Mediterrâneo e os Montes Urais que o separa da Europa.

Além de ser o maior continente do mundo, abriga cinco dos dez países mais populosos do planeta, são eles:
- China (1,3 bilhões habitantes),
- Índia (1,1 bilhão),
- Indonésia (234 milhões),
- Paquistão (169 milhões),
- Bangladesh (150 milhões),
- Japão (127 milhões).
O produto da soma de todos os paises citados representa, aproximadamente, 60% do total da população do planeta.

Devido a sua extensão territorial, o continente abrange diversas características naturais, econômicas e culturais.
Para facilitar as análises de todos os temas foi feita a regionalização do continente, a partir desse processo o continente asiático ficou dividido em Ásia boreal (onde se encontra a parte asiática da Rússia), Ásia Central (Onde está o Casaquistão, o Usbequistão, o Turcomenistão, o Quirquistão e o Tajiquistão), Oriente Médio (abriga, em grande maioria, países árabes e mulçumanos), Ásia austral (abrange a Índia e o sudeste asiático) e Extremo Oriente (composto por China, Mongólia, Taiwan, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão).
Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


Ilhas e penínsulas
Às margens das costas asiáticas há um sem-número de pequenas e grandes ilhas, como Sri Lanka e Bornéu, e arquipélagos como os do Japão, Filipinas, Indonésia, Molucas ou sudoeste da Ásia. Além disso, nas costas asiáticas recortam-se grandes penínsulas como as da Coréia, da Indochina, da Índia (com o golfo de Bengala), a Arábica (com o golfo de Áden e o golfo Pérsico) e a da Ásia Menor. A maior parte das terras asiáticas está entre o Trópico de Câncer e o Círculo Polar Ártico. As diferenças de altitude e de latitude podem explicar os grandes contrastes de paisagens na Ásia.


Paisagens naturais
As paisagens asiáticas formam um painel complexo de diferentes fisionomias. Englobam desde as mais altas montanhas do mundo, na cordilheira do Himalaia, até vastas planícies na Sibéria Ocidental, entre os montes Urais e o Rio Yeniséi, com sua vegetação de estepes. Os grandes vales férteis dos rios asiáticos propiciam uma paisagem altamente aproveitada pela atividade agrícola


Áreas férteis
A planície aluvial da Mesopotâmia, banhada pelos rios Eufrates e Tigre, é uma região rica e fértil. A região de Bengala é uma vasta planície tropical, na qual a desembocadura dos rios Brahmaputra, Ganges, Meghna e Tista constitui o maior delta do mundo. Os arquipélagos da Indonésia compõem belas paisagens equatoriais, com grande atividade vulcânica.


Áreas desérticas
A paisagem desértica ocupa quatro grandes extensões na Ásia: o planalto de Gobi, na Ásia Central, que forma um dos maiores desertos do mundo, com mais de 1 milhão de km²; e a seguir o deserto chinês de Takla Makan, o Arábico e o de Thar, entre o Paquistão e a Índia. A região plana de Karakumy, no Turcomenistão, apresenta uma extensão semidesértica de pedras e areias negras.


Relevo e hidrografia
O relevo da Ásia é marcado pela instabilidade, pois nesse continente estão as diversas linhas de contato entre as placas tectônicas, onde ocorrem os abalos sísmicos e as atividades vulcânicas. Encontramos dobramentos modernos, planaltos antigos e planícies de sedimentação fluvial.


Montanhas e planaltos
Na região central destacam-se uma zona de planaltos e outra de cordilheiras. Entre as montanhas está a cordilheira do Himalaia, onde se localiza o monte Everest, de 8.848 m, o mais alto do mundo. Junto ao Himalaia, estende-se a área conhecida como 'telhado do mundo', com mais de 6.000 m de altitude, abrangendo os planaltos de Pamir e Tibete. Existem outros planaltos mais antigos, como o da Arábia e o do Decão.


As formações rochosas jovens encontram-se sobre as costas orientais e sul-orientais, com intensa atividade sísmica e vulcânica, nos arquipélagos do Japão,
Filipinas e Indonésia.



Planícies
As planícies estão ligadas às bacias hidrográficas. A planície da Mesopotânia (rios Tigre e Eufrates) fica no Iraque; a planície Indo-Gangética (rios Indo e Ganges) ocupa o norte da Índia; a planície da China é atravessada pelos rios Huang-Ho e Tang-Tsé Kiang; o rio Amur atravessa a planície da Manchúria e os rios Ob, Lena e Ienessei percorrem a planície da Sibéria.

A Ásia possui também grandes lagos, que formam bacias hidrográficas fechadas. Os mais importantes são o mar Cáspio (o maior lago salgado do mundo),
o mar de Aral, o Baikal e o Morto.


Clima e vegetação
Alguns fatores explicam a variedade de climas e de vegetação do continente asiático: a posição geográfica (quase todo território na Zona Temperada do Norte), a disposição do relevo que dificulta a circulação das massas de ar, e as altas altitudes do relevo.

Climas equatoriais e tropicais
Na Indonésia, Malásia e sul das Filipinas, domina o clima equatorial (quente e úmido) e a floresta equatorial. O clima tropical ocorre nas penínsulas do Decão, da Indochina e Filipinas. A vegetação típica é a floresta tropical (jungle). O clima tropical de monções é típico dessa área. Ele apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso e o inverno quente.

Climas temperados e subtropicais
Os climas e florestas temperados ocorrem ao norte do Trópico de Câncer e podem ser do tipo continental ou oceânico. O clima subtropical aparece em duas variedades: subtropical úmido (leste da China) e subtropical mediterrâneo (litoral da Síria, Líbano e Israel).

Climas secos
Na Ásia, temos vários desertos: da Arábia, de Gobi (Mongólia), de Neguev (Israel), de Thar (Índia). No Oriente Médio e no noroeste da China predominam climas áridos e semi-áridos.

Climas gélidos
No norte do continente, encontramos os climas frio e subpolar, com vegetação de coníferas e tundra.

Belle Epoque

É mais um estado de espírito
Costuma-se definir Belle Époque como um período de pouco mais de trinta anos que, iniciando-se por volta de 1880, prolonga-se até a Guerra de 1914.
Mas essa não é, logicamente, uma delimitação matemática: na verdade, Belle Époque é um estado de espírito, que se manifesta em dado momento na vida de determinado país.
No Brasil, a Belle Époque situa-se entre 1889, data da proclamação da República, e 1922, ano da realização da Semana da Arte Moderna em São Paulo, sendo precedida por um curto prelúdio – a década de 1880 – e prorrogada por uma fase de progressivo esvaziamento, que perdurou até 1925.
A França sempre
presente
Seria impossível entender a Belle Époque brasileira fora de suas vinculações com a França. Na segunda metade do Século 19, cinco grandes exposições internacionais realizadas em Paris indicaram, aos pintores e escultores do mundo inteiro, a tendência estética mais em voga.
A primeira dessas exposições, a de 1855, foi o decisivo confronto entre os adeptos do neoclássico Dominique Ingres e do romântico Eugène Delacroix, com a vitória final destes últimos – e, portanto, do Romantismo.
Gustave Courbet, cujas obras tinham sido recusadas, ergueu, a pouca distância do recinto da mostra, seu próprio «Pavilhão do Realismo».
Doze anos depois, o recusado de 1855 tornava-se o herói do dia: a Exposição de 1867 representou a vitória de Courbet e do Realismo, além de mostrar à Europa os pre-rafaelitas ingleses.
Desta vez, o júri cortara Manet que, inconformado, também expôs em um pavilhão improvisado.

Artistas brasileiros premiados na França

A Exposição de 1878 marcou o início da consagração do Impressionismo. A de 1889, representou o triunfo dos simbolistas e, finalmente, a de 1900 assinalou a consagração do Art Nouveau.
Nas três exposições acima citadas estiveram presentes pintores do Brasil. Na de 1878, Augusto Rodrigues Duares. Na de 1889, Henrique Bernardelli, medalha de bronze, e Manuel Teixeira da Rocha, grande medalha de ouro. Na de 1900, Pedro Américo, Pedro Weingartner e Eliseu Visconti, este último contemplado com medalha de prata.
Essas medalhas, nem sempre correspondiam aos méritos do artista. Concebidas como gigantescos mostruários da indústria e do comércio franceses, visando a angariar novos mercados em países distantes, tais exposições costumavam conceder quase tantos prêmios quantos eram os expositores.
Participando dessas exposições, simplesmente visitando-as, ou folheando seus catálogos, artistas de outras terras entraram em contato com a última moda artística, que os mais talentosos logo adotaram.
Desse modo, decerto, foi que o Realismo, Impressionismo, Simbolismo, Pontilhismo e Art Nouveau – movimentos estéticos do período chamado Belle Époque atravessaram o Atlântico e chegaram às Américas e ao Brasil.
Fonte: Arte no Brasil – Abril Cultural.

Os excluídos da República

Para as oligarquias, o regime republicano significa acesso direto, sem intermediários, ao poder. A partir de então, elas passaram a usar o Estado para ganhar dinheiro, mudar a fisionomia das cidades e levar uma vida ”à européia”.
E o restante da população brasileira – trabalhadores rurais, operários da nascente indústria, funcionários do comércio e dos serviços urbanos, desempregados?Como eles participaram do novo regime?
Vimos que a grande maioria dessa população fora excluída de direito de voto. Isso, contudo, não significa que eles tenham participado da política durante a Primeira Republica. Manifestavam-se por meio de protestos, rebeliões, saques e greves.
Em suas lutas políticas, os grupos populares tiveram de enfrentar intensa repressão. A maior parte das suas reivindicações foi tratada pelas autoridades como “caso de polícia”. Apesar disso, as pressões populares continuaram. Muitas vezes,

terça-feira, 13 de abril de 2010

Substâncias Puras e Misturas:

Diferenciamos uma mistura de uma substância pura normalmente através de suas constantes físicas, tais como: ponto de ebulição (PE), ponto de fusão (PF), densidade (d)e solubilidade (solub).As substâncias puras mantêm suas constantes durante as mudanças de estado, diferentemente das misturas. Exemplo:
- Água pura: - PE = 100ºC; PF = 0ºC; d = 1g/cm3.
- Água e sal de cozinha (NaCl): não apresentam constantes.
- Álcool Puro: PE = 78,5ºC; PF = -177ºC; d = 0,79g/cm3.
- Álcool e Água: não apresentam constantes.
Obs.: Existem misturas que mantêm o ponto de fusão constante (mistura eutética) ou o ponto de ebulição constante (mistura azeotrópica). Para facilitar o entendimento verifique os gráficos abaixo.
Gráfico da Mistura Azeotrópica: (líquido + líquido).



1- Linha Vermelha: A mistura encontra-se no estado sólido e vai aumentando a temperatura.
2- Linha Azul: A mistura encontra-se no estado sólido e líquido, não mantendo a temperatura constante durante a mudança de estado físico (fusão).
3- Linha Verde: A mistura encontra-se no estado líquido e vai aumentando a temperatura.
4- Linha Marrom: A mistura encontra-se no estado líquido e gasoso, mantendo a temperatura constante durante a vaporização.
5- Linha Cinza: A mistura encontra-se no estado de vapor (gasoso) e vai aumentando a temperatura.

Gráfico da Mistura Eutética: (sólido + sólido).



1- Linha Vermelha: A mistura encontra-se no estado sólido e vai aumentando a temperatura.
2- Linha Azul: A mistura encontra-se no estado sólido e líquido, mantendo a temperatura constante durante tal mudança de estado (fusão).
3- Linha Verde: A mistura encontra-se no estado líquido e vai aumentando a temperatura.
4- Linha Marrom: A mistura encontra-se no estado líquido e vapor, não mantendo a temperatura constante durante a vaporização.
5- Linha Cinza: A mistura encontra-se no estado de vapor (gás) e vai aumentando a temperatura.
http://dicasdequimica.vilabol.uol.com.br/subst_pur_mist.html


As substâncias puras podem ser simples ou compostas como, por exemplo, o gás Nitrogênio (N2) é uma substância pura simples, pois é formado apenas pelo elemento N. Já a água é uma substância pura composta, pois contém dois elementos em suas moléculas (H2 + O).

Outros exemplos: O gás Ozônio é formado por 3 átomos de Oxigênio (O3), portanto é uma substância pura simples. Como também o Gás Hélio, cujas moléculas contêm um único átomo de He.

É muito difícil encontrarmos substâncias puras livres na natureza. Em geral, elas são produzidas em laboratório, por processos de fracionamento de misturas ou métodos de purificação.
Misturas são formadas por duas ou mais substâncias, elas se classificam em homogênea ou heterogênea, dependendo da natureza de seus constituintes, uma vez que toda mistura homogênea é uma solução.

- O ar que respiramos é uma mistura homogênea de vários componentes, entre eles nitrogênio e oxigênio.

- A água do mar é uma mistura homogênea de sais minerais + H2O.

- O Petróleo é uma mistura homogênea que pode ser fracionada (processo conhecido por destilação) e dar origem a vários produtos: gasolina, querosene, parafina, óleo, etc.



Água + Óleo

- O óleo misturado à água constitui uma mistura heterogênea, observe que ela possui duas fases.

http://www.brasilescola.com/quimica/mistura-e-substancias-puras.htm

terça-feira, 23 de março de 2010

História da república brasileira

Introdução
O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.

A República da Espada (1889 a 1894)



Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.
O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.


A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)
Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias
O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.
Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.
Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.

olítica do Café-com-Leite
A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.
Política dos Governadores
Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo
A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté
Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.

A crise da República Velha e o Golpe de 1930
Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.

Galeria dos Presidente da República Velha : Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) , Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910), Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922),
Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930).
http://www.suapesquisa.com/republica/

terça-feira, 16 de março de 2010

Estados físicos da matéria



Influência da temperatura
A vaporização, que é a passagem do estado líquido para o gasoso, pode ocorrer de três modos: evaporação, ebulição e calefação.

A evaporação acontece com líquidos a qualquer temperatura. É o caso, por exemplo, da água líquida colocada em um prato que após algum tempo desaparece, ou seja, transforma-se em vapor e mistura-se à atmosfera.

Já a calefação é um processo rápido de vaporização, que ocorre quando há um aumento violento de temperatura. É o que acontece quando colocamos água em pequenas quantidades em uma frigideira bem quente. Ela vaporiza de modo brusco, quase instantâneo.

A ebulição é a vaporização que acontece a uma determinada temperatura.

Se colocarmos água para esquentar, notaremos que quando sua temperatura chega a 100ºC, ela ferve, entrando em ebulição. Isso acontece ao nível do mar, onde a pressão exercida pelo ar (pressão atmosférica) correspnde a uma atmosfera - 1 atm. A essa temperatura damos o nome de ponto (ou temperatura ) de ebulição .
A temperatura em que ocorre a ebulição, acontece também a condensação. Assim, se for resfriado, o vapor d'água começa a transformar-se em água no estado líquido a partir de 100ºC.
Ainda ao nível do mar, se resfriarmos água no estado líquido, notaremos que ela se solidifica a 0ºC. A essa temperatura damos o nome de ponto (ou temperatura ) de solidificação.

O contrário da solidificação, a fusão, também ocorre a essa temperatura, chamada de ponto (ou temperatura ) de fusão.

De modo geral, cada substância apresenta um ponto de fusão (ou de solidificação) e um ponto de ebulição (ou de condensação) específico.
Influência da pressão
Além da temperatura, a pressão também influi na mudança de estado. Note que até agora falamos em ponto de fusão e ponto de ebulição ao nível do mar.

Quanto menor a pressão exercida sobre a superfície de um líquido, mais fácil é a vaporização, pois as moléculas do líquido encontram menor resistência para aandoná-lo e transformar-se em vapor.

Vejamos, por exemplo, o caso da água. Ao nível do mar, a pressão exercida pelo ar é, como já dito anteriormente, de 1 atmosfera. A água ferve então a 100ºC. Já na cidade de São Paulo, por exemplo, que está a uma altitude maior, a pressão atmosférica é menor, e a água ferve a cerda de 98ºC.

O mesmo efeito notamos na fusão. Uma alteração na pressão atmosférica modifica o ponto de fusão das substâncias. Uma diminuição na pressão atmosférica costuma provocar também uma diminuição no ponto de fusão.

Com relação à fusão, no entanto, a água é uma exceção a essa regra. Para essa substância, um aumento na pressão provoca uma diminuição do seu ponto de fusão.

Um caso curioso acontece na Lua. Lá não existe ar e, portanto, a pressão atmosférica é nula. Se levarmos até lá um bloco de gelo e colocarmos ao sol para derreter, observaremos uma sublimação, isto é, a passagem direta do água do estádo sólido para o estado gasoso.
Como se explica esse fato?

Acontece que a ausência de pressão impede que lá exista água no estado líquido. A falta de forças de pressão faria a água ferver, mesmo estando a qualquer temperatura.


Colaboração: Profa. Maria Luiza

África

Quadro natural da Africa

1-Relevo
Predomina no relevo africano os planaltos sedimentares , as planícies margeiam as bordas do continente, em algumas porções aparecem vestígios tectônicos recentes , ligados a processos vulcânicos. O ponto culminante é o monte Kilimanjaro-5895 m de altitude (porção oriental).No Noroesta aparece a cadeia do Atlas e no Sul o Monte Drakensberg.
No lado Oriental aparecem os lagos tectônicos devido as fissura do relevo , com previsões de sepação tectônica dessa Porção do Continente.
2-Clima
Equatorial- aparece na Porção ocidental, junto ao Golfo da Guiné , apresenta- se quente e úmido , com baixa amplitude térmica.

Tropical- é o clima predominante do continente , principalmente pela Porção Central
e uma faixa do lado ocidental. Apresenta o inverno seco e o verão chuvoso.
Desértico- existem dois desertos no continente , o Saara , no Centro - Norte e Kalahari ou deserto da Namíbia no Sudoeste.
Mediterâneo- clima que aparece no extremo Norte e extremo Sul. Apresenta verões quentes e secos e invernos suaves e chuvosos.
3-Vegetação

Floresta Equatorial- aparece na Porção Ocidental , junto ao Golfo da Guiné.
Caractrísticas:
-Densa
-Latifoliada(folhas largas)
-Penefoliada(folhas perenes)
-Higrófila(ambiente muito úmido)
Savana-Predomina no Continente.
Características:
-Formada por arbustos e gramíneas
-Os arbustos são retorcidos ou sinuosos
-As gramíneas servem com pasto
Vegetação Mediterrânea- São arbustos (maquís e garrigues) que aparecem junto ao litoral mediterrâneo.
4-Hidrografia-muitos rios , extensos e volumosos.Destacam - se dois.
Rio Nilo-Principal rio do continente , nasce no Lago Vitória , corre para o Norte.Atravessa o Saara e É considerado a dádiva do Egito , desenboca em Alexandria , em suas margens férteis se pratica agricultura de irrigação e vazante.
Rio Congo- Apresenta o segundo maior volume de água do mundo , depois do Amazonas . Apresenta grande potencial hidroelétrico , pouco aproveitado . Banha a Porção Ocidental do Continente.
outros - Zambeze , Orange.

Quadro humano da África

PEQUENA POPULAÇÃO RELATIVA E DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR - Apesar de ser o terceiro continente em extensão territorial, a
África é relativamente pouco povoada. Abriga pouco mais de 600 milhões de habitantes e uma densidade demográfica de 20
habitantes por quilômetro quadrado.

Essa pequena ocupação demográfica encontra explicações nos seguintes fatores:

* grande parte do continente é ocupada por áreas desfavoráveis a concentrações humanas;

* os índices de mortalidade são muitos altos;

* a África é um continente que recebeu poucas correntes migratórias.

A população africana caracteriza-se também pela distribuição irregular. O Vale do Nilo, por exemplo, possui densidade demográfica
de 500 habitantes por quilômetro quadrado, enquanto os desertos e as florestas são praticamente despovoados.

A quase totalidade dos países africanos exibe características típicas de subdesenvolvimento: elevadas taxas de natalidade e de
mortalidade, bem como expectativa de vida muito baixa. Resulta desses fatores a preponderância de jovens na população, que,
além apresentarem menor produtividade , requisitam grandes investimentos em educação e nível de emprego.

MAIORIA NEGRA E DIVERSOS GRUPOS BRANCOS- A maior parte da população africana constituída por diferentes povos
negros, mas é expressiva quantidade de brancos, que vivem principalmente na porção setentriorial de continente, ao norte do
Deserto do Saara.

* sudaneses: em sua maior parte habitam as savanas que se estendem do Atlântico ao vale superior do Rio Nilo. Vivem
basicamente do agricultura ;

* bantos: habitam a metade do sul do continente e têm como atividades principais a criação gado e a caça;

* nilóticos: são encontrados na região do Alto do Nilo e caracterizam-se pela estatura elevada;

* pigmeus: de pequena estatura vivem, vivem principalmente na selva do Congo e em seus arredores, onde baseiam sua
subsistência na caça e na coleta de raízes;

* bosquimanos e hotentotes: habitam a região do Deserto de Calaari, distinguem-se como grandes caçadores de antílopes e
avestruzes.

Em correspondência com os três diferentes ramos étinico-culturais, encontram-se na África três regiões principais: o islanismo, que
se manifesta sobretudo na África Branca, mas é também professado por numerosos povos negros; o cristianismo, religião levada
por missionários e professada em pontos esparsos da continente; o animismo, seguindo por toda África Negra.


UM CONTINENTE DE FAMINTOS - Adversidades climáticas somente ampliam a miséria de milhares de africanos, que vivem abaixo
das condições mínimas de sobrevivência.

Com a agricultura extensiva, matas são derrubadas e em seus limites o deserto avança.

Outro problema é o descompasso existente entre o enorme crescimento populacional eo reduzido crescimento populacional e o
reduzido crescimento, ou mesmo estagnação, da agropecuária.


CONFLITOS DE UM CONTINENTE MAL DIVIDIDO - A atual divisão política da África somente se configurou nas décadas de 60 e
70. Durante séculos, o continente foi explorado pelas potências européias - Inglaterra, França, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália e
Alemanha -, que o em zonas de influencia adequadas aos seus interesses.Ao conseguirem a independência, os países africanos
tiveram de se moldar às fronteiras legadas pelos colonizadores. Estas, por um lado, separavam de modo artificial grupos humanos
pertences às mesmas tribos, falantes dos mesmos dialetos e praticantes dos mesmos dialetos e praticantes dos mesmos
costumes, submetia-os, por outro lado, à influencia de valores europeus.
A segregação racial assumiu formas rígidas e violentadas: bairros, meios de transporte, casa de comércios, igrejas etc. eram
reservados para uso dos negros. as leis do aparheid - segregação racial institucionalizada - proibiam que os negros se
candidatassem a cargos políticos, que concorressem com os brancos a um emprego, que freqüentassem quaisquer ambientes que
não lhes fossem expressamente destinados.


Regiões Geográficas

Norte da África – Abrangendo Egito, Líbia, Argélia, Tunísia e Marrocos, a região é fonte de preocupação para a Europa em virtude do
crescente fluxo migratório desses países, em especial para a França e Alemanha. Durante as décadas de expansão econômica de
70 e 80 esse fluxo é bem recebido por facilitar a substituição dos trabalhadores europeus, mais qualificados e mais caros, por
trabalhadores imigrantes nos serviços pesados e insalubres. A recessão do final dos anos 80 e a rápida elevação do desemprego
tecnológico invertem a situação, já que os imigrantes passam a disputar vagas de trabalho com os trabalhadores europeus.
Crescentes medidas restritivas são adotadas pelos países europeus para deter as migrações, agravando os problemas econômicos
e sociais do norte da África.

África Meridional – As mudanças ocorridas na África do Sul e as possibilidades de pacificação de Angola e Moçambique geram
ações unificadas entre os países da região para integrarem seus mercados e enfrentar em melhores condições a competitividade do
mercado internacional.

África do Sul – As eleições multiraciais e multipartidárias de 1994, com a eleição de Nelson Mandela para presidente, abrem um
novo capítulo na história do país, extinguindo totalmente a política do apartheid e estabelecendo direitos de cidadania para a maioria
negra da população. O sistema de governo adotado, no qual todos os partidos com representação no Parlamento também estão
representados no governo, necessita de um período de tempo para comprovar sua viabilidade. As tendências separatistas dos zulus
e dos direitistas brancos permanecem presentes, embora a situação econômica tenha melhorado com o fim do bloqueio econômico
e a retomada do fluxo de investimentos.

Subdesenvolvimento

AS ORIGENS DO SUBBDESENVOLVIMENTO.
Alguns países enriqueceram à custa do empobrecimento de outros; as diferenças econômicas que existem hoje entre os países. As origens do subdesenvolvimento estão no longo período de dominação política e econômica e no tipo de relação estabelecida entre colônias e metrópoles. As novas nações não conseguiram se livrar totalmente da dependência que tinham, somando-se problemas internos. Como: governos ditatoriais, corrupção, conflitos étnicos, etc.

Há muitas formas de medir o subdesenvolvimento, algumas usam características do país, ou seja, são baseadas na realidade interna de cada nação; outras observam o conjunto de fatores, comparando nações procurando mostrar que subdesenvolvimento é uma realidade complementar ao desenvolvimento, já que a riqueza de alguns países provém, em grande parte, da exploração dos países subdesenvolvidos. Exemplos de formas ultrapassadas de medir o subdesenvolvimento: Norte e Sul; Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo.
Formas de medir o subdesenvolvimento
Na década de 1990 o economista paquistanês Mahbub ul Haq criou o IDH (Índice de desenvolvimento humano), uma das mais eficazes entre as diferentes formas de medir o progresso econômico e bem-estar social de uma nação. Adotado pela ONU, o IDH é calculado pela análise três indicadores:
•Nível de saúde da população, medido pela expectativa de vida;
•Qualidade da educação, medida pelo índice de analfabetismo e pela média de anos de estudo;
•Nível de renda analisado segundo o PIB per capita em PPC, o poder real de compra em dólar.
Cada um desses três indicadores é dada uma nota; somadas elas definem um índice. Quanto mias próximo de 1, melhor a qualidade de vida, e quanto mais próximo de 0, pior.
Características do subdesenvolvimento
As principais características do subdesenvolvimento são:
•Média e alta participação do Setor Primário no PIB e no emprego da PEA;
•Pequena ou apenas existente produção industrial;
•Baixa utilidade do Setor Terciário. Em alguns países há hipertrofia desse setor;
•Carência de investimentos estrangeiros;
•Baixa população urbana. Nos casos em que é elevada, espaço desorganizado, com graves problemas sociais;
•Baixo consumo interno;
•Exportação de recursos minerais-energéticos e produtos agrícolas. Em alguns há exportação por bens industriais;
•Importação de bens de consumo e tecnologia;
•Presença de filiais de transnacionais e bancos.